O que motiva os jovens dos dias de hoje a querer trabalhar consigo? Sim, consigo.
Os processos de recrutamento (apesar de alguns não o saberem) podem estar num caminho de inversão. Porquê?
São os jovens que estruturam o que vai ser o nosso mundo doravante. Logo, são também eles que vão definir em que empresas e com que ambiente e propostas de valor, vão querer entrar, para aprender e para passar (não mais de) 3 ou 4 anos.
Entre as várias ambições que movem os jovens a querer ingressar na carreira profissional, estão cada vez mais os planos de negócio que estes definem para a sua vida pessoal, conciliada com o trabalho, logicamente. As suas skills, crenças, paixões e objetivos formam então um novo propósito: desconstruir. É isto que tem acontecido ao longo da última década, por exemplo, com as Start Ups geridas por empreendedores nascidos a partir do ano de 1980, da chamada geração millennials ou echo boomers.
Esta desconstrução construtiva vem permitir às empresas e às pessoas excentricidades como trabalhar remotamente ou mesmo dormir uma sesta durante o trabalho, possibilitando igualmente, às empresas, que trabalhem no seu employer branding. Seguramente, as empresas não têm todas a mesma cultura e nem todas se podem colar a estas novas tendências. Contudo, é importante reter que os tempos mudam e que nós, mudamos com eles.
Atualmente, cada pessoa, procura o que são as suas tendências, para se aproximar delas e se conseguir destacar. Queremos ser especiais e acreditamos que vamos encontrar uma empresa especial e à nossa medida.
Sejam elas ondas, modas ou tendências, as empresas devem observá-las de perto e, permitir às suas equipas que espreitem também, pois a cortina que nos separa do que pode ser um trabalho fenomenal e um trabalho tremendamente penoso: é grande.
Cada vez mais os jovens vão olhar para si e para as suas skills em vez de fazer o contrário: olhar para a empresa e tentar arranjar skills para se moldar a elas. Agora, vão procurar empresas que tenham a forma perfeita, antecipando de certa forma as tendências que aí virão. Afinal, inconscientemente todos somos cool hunters, não?